17 abril, 2024

Confira a letra do Hino do Jubileu 2025 em Língua Portuguesa



Chama viva da minha esperança,
este canto suba para Ti!
Seio eterno de infinita vida,
no caminho eu confio em Ti!

Toda a língua, povo e nação
tua luz encontra na Palavra.
Os teus filhos, frágeis e dispersos
se reúnem no teu Filho amado.

Chama viva da minha esperança,
este canto suba para Ti!
Seio eterno de infinita vida,
no caminho eu confio em Ti!

Deus nos olha, terno e paciente:
nasce a aurora de um futuro novo.
Novos Céus, Terra feita nova:
passa os muros, ‘Spirito de vida.

Chama viva da minha esperança,
este canto suba para Ti!
Seio eterno de infinita vida,
no caminho eu confio em Ti!

Ergue os olhos, move-te com o vento,
não te atrases: chega Deus, no tempo.
Jesus Cristo por ti se fez Homem:
aos milhares seguem o Caminho.

Hino Oficial do Jubileu 2025 - "Peregrinos De Esperança"



Ao som de “Chama vida da minha esperança, este canto suba para Ti! Seio eterno de infinita vida, no caminho eu confio em Ti!”, o episcopado do país reunido na 61ª Assembleia Geral (AG) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida (SP), cantou pela primeira vez a versão brasileira do Hino para o Ano Jubilar que a Igreja no mundo viverá a partir do Natal de 2024. O Jubileu 2025 tem o lema: “Peregrinos da Esperança”.


15 abril, 2024

O clericalismo continua gordo, forte e corado. Viva a sinodalidade!




“O clericalismo exige obediência cega, não tolera o diálogo, confunde autoridade com autoritarismo, é autorreferencial, centralizador, não suporta ser contestado, mesmo que a contestação seja feita com fraternidade.”



Ótimo texto de nosso companheiro 
Celso Pinto Carias



A coluna precisa começar pedindo perdão aos bispos, presbíteros, diáconos, ministros e ministras não clericalistas. Não são muitos, mas existem. Chicão, o Papa Francisco, desde o início de seu pontificado fala disso. Chegou a comparar com um câncer. Mas apesar do papa, continua gordo, forte e corado. Por quê?

José Comblin, um teólogo visionário falecido em 2011, afirmou, com razão, que o sistema teológico cristão foi fortemente influenciado pelo império, inicialmente o romano, depois outros impérios foram fazendo o mesmo papel. O clericalismo é a forma de manutenção de um governo imperial eclesiástico. Para um império se manter, ele precisa dominar de todas as formas, inclusive ou principalmente, com armas simbólicas. Armas que não precisam ser ostensivas, mesmo que em certos momentos históricos, até armas que produzem dor e sofrimento sejam utilizadas, como nas guerras. Sabemos muito bem, por exemplo, a razão pela qual os EUA lançaram duas bombas atômicas sobre civis japoneses em uma guerra já vencida. Tratava-se de uma mensagem para o mundo, isto é, uma afirmação do poder dominador.

Aqueles que agem como aliados do poder dominador na Igreja não precisam mais, graças a Deus, enviar “bruxas” para o “braço civil” queimar na fogueira. Mas queimam de outra forma. Relacionam pessoas boas, caso recente do Pe. Júlio Lancellotti, do próprio Papa Francisco, com o mal, buscando justificar o ódio como um sentimento de rejeição ao “pecado”. Libertando as consciências de uma possível autoavaliação de seus atos como desumanos e justificando a injustiça social como vontade de Deus: “Jesus disse: pobres sempre terão entre vós”.

Ora, o clericalismo é uma forma simbólica da manutenção de um poder que não é poder do amor, aquele vivido e revelado por Jesus de Nazaré. O “manto sagrado” que o disfarça induz a maior parte do povo santo de Deus a uma obediência cega que desculpa, muitas vezes, transgressões perversas dos clérigos e de todas as pessoas na Igreja que agem sob o manto do clericalismo, pois leigos e leigas também podem ser clericalistas. Até abusos morais são camuflados. A imagem de um Deus Misericordioso, como o revelado por Jesus Cristo, é muito condescendente com aqueles que mostram, por sua própria condição, a contradição da sociedade, por isso devem ser eliminados sem pudor. Como assim “bem-aventurados os pobres”? Por isso, a imagem de um Deus que condena o pecador é muito mais eficaz para garantir a manutenção dos privilégios daqueles que tem poder, mesmo que seja um privilégio menor diante dos grandes privilégios dos verdadeiros dominadores.

Os clérigos que incorporam o clericalismo, consciente ou inconscientemente, desejam a manutenção dos cincos “Cês”, como diz um presbítero amigo, não clericalista evidentemente: casa, comida, celular, carro e casula. As ovelhas, muitas vezes, cheiram mal, por isso é melhor atrair o povo “cheiroso” e vestir paramentos litúrgicos que brilham no altar e resplandecem o poder do sagrado na figura humana do padre, sem precisar do trabalho cotidiano, do contato com a miséria humana que precisa de ajuda.

Neste contexto, uma Igreja Sinodal não pode ser bem recebida. Uma Igreja onde, de fato, o batismo seja o grande vínculo com o Caminho de Jesus atrapalha. Daí se entende porque o Sínodo Comunhão, Missão e Participação não seja bem recebido por boa parte do mundo clericalista.


O clericalismo exige obediência cega, não tolera o diálogo, confunde autoridade com autoritarismo, é autorreferencial, centralizador, não suporta ser contestado, mesmo que a contestação seja feita com fraternidade. Exclui leigos e leigos que tenham alguma iniciação teológica, pois podem oferecer contrapontos não desejáveis, que induzam a pensar, a refletir em possibilidades de uma participação mais efetiva de todas as pessoas batizadas que desejam servir a Igreja em algum ministério.

A volta da batina, por exemplo, já tratada em outra coluna, pode ser um forte símbolo de afirmação de um poder sagrado dominador e não de desapego. Evidentemente que pode ser um desapego, como foi no caso de Dom Hélder; mas o que está acontecendo nos últimos anos vai em outra direção. É significativo que o uso das vestes clericais hoje seja mais dos presbíteros jovens, sem generalizar, do que dos mais velhos. Em uma determinada paróquia, de um determinado lugar do Brasil, um fiel chegou a afirmar quando um presbítero jovem tomou posse em substituição a um falecido presbítero, depois de ter dado a vida durante anos àquela paróquia: “agora sim temos um sacerdote”. Sim, o uso do conceito “sacerdote” em detrimento do conceito de “presbítero”, no sentido neotestamentário, ganhou força. O “sacerdote” é aquele que quase é outro Cristo, e o “presbítero”, como a palavra grega original, é o ancião, a pessoa mais velha que orienta, acolhe, ajuda a comunidade a seguir o Caminho de Nosso Senhor Jesus Cristo. O presbítero simboliza mais o Jesus do lava-pés.

Por isso, rogamos a Deus para que o Sínodo possibilite o recomeço de uma Igreja que anuncia o Reino de Deus como fez o mestre Jesus Cristo. Que a Igreja seja sinal, luz, fermento no meio do mundo, e não aliada dos impérios. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!


Fonte: Portal das CEBs

05 abril, 2024

O dia de ontem, 04 de abril de 2024!

“um gritinho, tia Lúcia, vim fazer um piquenique com você”

Uma endoscopia agenda e às 20 horas reunião online com mais duas colegas das CEBs do Paraná.


O dia de ontem, 04 de abril de 2024!

Ao levantar mal estar, sintomas de virose.

Passado um tempo, melhoras.

Já na clínica, encaminhada para a endoscopia, feito os procedimentos, ao acordar estava com curativo sobre uma das mãos e em dois pontos do braço e eles estavam doloridos. Algo não ocorreu tão bem durante o procedimento, mas já não havia amanhecido bem.

Ao retornar para a casa, em companhia da Ge, que ainda bem, uma ótima motorista, essa teve que apressar a chegada, sintomas da virose intestinal voltando.

Já em casa, após passado novamente os sintomas da virose, ainda em jejum, pensei que iria tirar apenas uma soneca, fui acordar às 17h30. Recuperei todos os sonos em atraso.

Aí um gritinho vindo ao meu encontro, minha sobrinha de cinco anos, Tia Lúcia, eu trouxe muita coisa de minha casa para fazer um piquenique com você. Em seu rostinho sorriso e brilho em seus olhos.

E o piquenique aconteceu do jeitinho dela.

Depressa chegou 20 horas, e a reunião foi acontecendo maravilhosamente. Eu mais a colega Rosa de Londrina e Maria de Jesus de Paranavaí. Concluímos encaminhamento sobre um documento norteador para as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Paraná, que será apresentado na reunião da Ampliada das CEBs do Paraná que acontecerá nesse final de semana.

É...assim foi meu dia de 04 de abril de 2024.






29 março, 2024

Sexta-feira Santa, é quando Jesus entrega, de fato, o Seu Corpo e o Seu ...

Sexta-feira Santa


Sexta-feira Santa

Paixão e Morte de Jesus Cristo: a prisão, condenação e padecimento, desde a flagelação em casa de Pilatos, até a crucifixão e morte na cruz no Calvário.

Deixar-se envolver pelo Mistério da Cruz, silenciar e adorar, percorrer o caminho com Jesus, um caminho de abandono, humilhação e dor.

Sexta-feira Santa, é quando Jesus entrega, de fato, o Seu Corpo e o Seu Sangue por todos nós.


28 março, 2024

Quinta-feira Santa 2024

Quinta-feira Santa, inicia-se o tríduo pascal, o centro da Semana Santa

Quinta-feira Santa, inicia-se o tríduo pascal, o centro da Semana Santa

Durante a celebração o ritual da Ceia do Senhor e Lava-pés.

Recorda a última ceia, Jesus instituiu a Eucaristia, dizendo que o pão e o vinho são o Seu Corpo e Seu Sangue, como também já havia falado nas escrituras, especialmente em João 6 "Meu corpo é verdadeiramente comida, e o meu sangue é verdadeiramente bebida".

E o gesto de Jesus do Lava-pés, que reafirma o mandamento do amor, a caridade.

Devemos nos sensibilizar pelo ato de amor de Jesus Cristo, abaixou-se e lavou os pés de suas discípulas e discípulos.

Não foi um gesto de perdão, e sim, um gesto de serviço.

A Igreja, cada cristã e cada cristão torna-se servidora servidor quando conseguem abaixar-se a serviço das irmãs e dos irmãos, principalmente daquelas e daqueles que são descartados da sociedade e do coração de tantas mulheres e homens.


Francisco pede aos padres para:

Francisco pede aos padres para:
Tomar cuidado com a hipocrisia clerical e para meditar com tristeza nos seus fingimentos e falsidades.

Também agradece:
(...) obrigado porque levais a maravilha da misericórdia - perdoar sempre, sejais misericordiosos - e levais esta misericórdia de Deus aos irmãos e irmãs do nosso tempo.



Na manhã desta Quinta-feira Santa, o Papa presidiu à Missa Crismal na Basílica de São Pedro, com a participação de quatro mil pessoas, entre as quais 1.500 sacerdotes. Esta celebração é o prelúdio do Tríduo pascal, que tem início esta tarde com a missa "in Coena Domini".

Na Missa do Crisma, o Bispo e o presbitério renovam as promessas sacerdotais pronunciadas no dia da Ordenação, reafirmando a própria fidelidade a Cristo, que os escolheu como seus ministros. Ainda na Missa Crismal, são abençoados o óleo dos enfermos e o dos catecúmenos, e é consagrado o Crisma.

Em sua homilia, portanto, Francisco se dirigiu especialmente aos sacerdotes, propondo uma reflexão sobre uma palavra que ele mesmo definiu como "insólita": a compunção, ou seja, a contrição: "Não um sentimento de culpa que o lança por terra, nem uma série de escrúpulos que paralisam, mas uma 'picada' benéfica que queima intimamente e cura, pois o coração, quando se dá conta do próprio mal e se reconhece pecador, abre-se, acolhe a ação do Espírito Santo".

Entretanto, explicou o Papa, é preciso compreender bem o que significa "chorar por nós próprios": "Não é sentir pena de nós, é arrepender-nos seriamente de ter entristecido a Deus com o pecado; reconhecer que diante Dele sempre estamos em débito, nunca em crédito; é olhar para dentro e sentir pesar pela própria ingratidão e inconstância; meditar com tristeza nos meus fingimentos e falsidades; descer aos meandros da minha hipocrisia. A hipocrisia clerical, queridos irmãos, aquela hipocrisia na qual escorregamos tanto, tanto... Cuidado com a hipocrisia clerical. Assim, precisamente deste ponto, pode-se erguer o olhar para o Crucificado e deixar-se comover pelo seu amor que sempre perdoa e eleva".

As lágrimas são o sinal

A compunção requer esforço, continuou Francisco, mas restitui a paz; é o antídoto para a "esclerocardia", isto é, a dureza do coração frequentemente denunciada por Jesus. O coração sem arrependimento nem lágrimas torna-se rígido, rotineiro, intolerante com os problemas e indiferente às pessoas, advertiu o Pontífice, que exortou:

“Irmãos, pensemos em nós próprios e interroguemo-nos quão presente estejam a compunção e as lágrimas no nosso exame de consciência e na nossa oração. Perguntemo-nos se, com o passar dos anos, aumentam as lágrimas.”

Na vida espiritual, prosseguiu o Papa, é preciso chorar como as crianças, pois quem não chora retrocede, envelhece interiormente; já quem está compungido no coração sente-se cada vez mais irmão de todos os pecadores do mundo, sem qualquer aparência de superioridade nem dureza de juízo, mas com desejo de amar e reparar. "Queridos irmãos, a nós – seus Pastores –, o Senhor não pede juízos de desprezo contra quem não crê, mas amor e lágrimas por quem vive afastado."

A compunção, concluiu Francisco, é uma graça e como tal deve ser pedida na oração. Antes de finalizar, o Papa partilhou duas recomendações. A primeira é não olhar a vida e a vocação numa perspectiva de eficiência e imediatismo, mas alargar os horizontes para dilatar o coração. A segunda é se dedicar a uma oração que não seja obrigatória e funcional, mas livre, calma e prolongada.

O agradecimento do Papa aos sacerdotes

"Voltemos à adoração e à oração do coração. Repitamos: Jesus, Filho de Deus, tende piedade de mim, pecador. Sintamos a grandeza de Deus na nossa baixeza de pecadores, para olharmos para dentro de nós mesmos e nos deixarmos trespassar pelo seu olhar. (...) Obrigado, queridos sacerdotes, pelo vosso coração aberto e dócil; obrigado pelas vossas fadigas e o vosso pranto; obrigado porque levais a maravilha da misericórdia - perdoar sempre, sejais misericordiosos - e levais esta misericórdia de Deus aos irmãos e irmãs do nosso tempo. Que o Senhor vos console, confirme e recompense!"


Fonte: Vatican News

24 março, 2024

5ª Celebração dos Mártires em honra a São Oscar Romero

Domingo de Ramos da Paixão do Senhor

Domingo de Ramos da Paixão do Senhor

Domingo de Ramos, início da semana santa, lembrando a entrada triunfal Jesus em Jerusalém. Ele é aclamado e ao mesmo tempo já é condenado.

Jesus aceita a condição de morte e morte na cruz para trazer a humanidade a verdadeira vida, de viver a paz e a harmonia, que são sinais do Reino dos Céus.





21 março, 2024

5ª Celebração dos Mártires em honra a São Oscar Romero

A baixo um texto que escrevi e publicado no site da Arquidiocese de Maringá




5ª Celebração dos Mártires em honra a São Oscar Romero

Sábado, 23 de março às 19h30

Na Ocupação Dom Helder Câmara, no Residencial Golden Vile, Av. Independência, na Cidade de Paiçandu.


As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Arquidiocese de Maringá convidam para a 5ª Celebração dos Mártires em honra a São Oscar Romero. Um momento de mística para esperançar uma missão de amor, de esperança, de resistência, de um mundo novo. Esperançar horizontes de possibilidades com ousadia e coragem cultivando a utopia em realidades difíceis e assim a exemplo de São Oscar Romero não deixar adormecer o profetismo do Reino de Deus.


Dom Oscar Romero, Bispo dos pobres, uma história de fé e de compromisso para com o Reino de Deus. Em suas homilias dominicais denunciava as inúmeras violações de direitos humanos em El Salvador e manifestou publicamente sua solidariedade com as vítimas da violência política. Na homilia de 11 de novembro de 1977, Dom Romero afirmou: "A missão da Igreja é identificar-se com os pobres. Assim a Igreja encontra sua salvação".


Convidamos vocês, para nos encontrar para celebrar a mística que envolve a vida de Oscar Romero, a “causa do Reino”, as causas dos diversos rostos da exclusão social e a resistência na busca dos direitos sociais e dos direitos humanos que são roubados.


Convidamos vocês, para nos encontrar para celebrar a mística que envolve a vida de Oscar Romero que reaviva o anseio por justiça e profecia a serviço da vida, e pôr-se a ouvir e a juntar-se aos gritos que ecoam das oprimidas e oprimidos; dos pobres; das excluídas e excluídos e colocar-se nas lutas por um mundo de paz, de igualdade e justiça. Toda luta, toda organização em prol a estas causas é um ato de amor.


Como ação social, a campanha de arrecadação de alimentos, que fraternamente serão doados às famílias da ocupação Dom Helder Câmara.


Ocupação Dom Helder Câmara

A Ocupação Dom Helder Câmara na cidade de Paiçandu é resultado de termos o direito à cidade, mas milhões de pessoas vivem sem teto ou em condições precárias de habitação. Essa realidade mostra que a ocupação compõe a luta por moradia, que é justa. A ocupação se deu no Residencial Golden Vile, abandonado há mais de nove anos e tornou-se um local onde se praticava diversos tipos de crimes. Hoje a Ocupação abriga mais de 200 famílias. Limpo e revitalizado o local cumpre sua função social.


Lucimar Moreira Bueno (Lúcia)
Assessora das CEBs da Arquidiocese de Maringá

5ª Celebração do Mártires em honra a São Oscar Romero

O Papa aos migrantes em Lajas Blancas: gostaria de estar com vocês agora

Francisco escreve a um grupo de mulheres e homens no centro de acolhimento temporário de Lajas Blancas, no Panamá: “Nunca se esqueçam de sua dignidade humana, não tenham medo de olhar os outros nos olhos. Vocês são filhos de Deus".



Mariangela Jaguraba – Vatican News

O Santo Padre enviou uma carta, nesta quarta-feira (20/03), a um grupo de migrantes, homens e mulheres atualmente alojados na Estação de Acolhimento Temporário para Migração (ETRM), em Lajas Blancas, no Panamá. Este centro acolhe os migrantes que sobreviveram à floresta de Darién, a selva na fronteira entre a Colômbia e o Panamá que se tornou uma rota fundamental para aqueles que se dirigem aos EUA vindos da América do Sul, passando pela América Central e México.

Perigos e violência
Mais de meio milhão de pessoas - um número recorde fornecido pelo governo panamenho - se aventuraram neste itinerário mortal em 2023, onde, além dos perigos da selva, há o risco de se deparar com gangues criminosas que roubam ou pedem dinheiro para guiá-los neste corredor de 265 quilômetros e usam violência, especialmente contra mulheres. Os que sobrevivem se refugiam em Lajas Blancas, onde recentemente houve superlotação e agravamento dos problemas de saúde e segurança devido à falta de água e de camas.

As palavras de apoio do Papa
A mensagem de proximidade e consolo do Papa chega essas pessoas. Francisco escreve: "Gostaria de estar pessoalmente com vocês agora". Francisco recorda no texto que ele também é "filho de migrantes que partiram em busca de um futuro melhor". "Houve momentos em que eles ficaram sem nada, passaram até fome, com as mãos vazias, mas com o coração cheio de esperança", escreve o Papa.

Migrantes, carne sofredora de Cristo
A seguir, o Pontífice agradece aos bispos e aos agentes pastorais locais pelo que fazem, ressaltando que "eles são o rosto de uma Igreja mãe que caminha com os seus filhos e filhas, nos quais descobre o rosto de Cristo e, como Verônica, com carinho, proporciona alívio e esperança na via-sacra da migração". "Obrigado por se comprometerem com os nossos irmãos e irmãs migrantes que representam a carne sofredora de Cristo, quando são obrigados a abandonar sua terra, a enfrentar os riscos e as tribulações de um caminho difícil, quando não encontram outra saída", sublinha.

"Irmãos e irmãs migrantes, nunca se esqueçam de sua dignidade humana", escreve ainda Francisco, convidando-os a não "terem medo de olhar os outros nos olhos porque vocês não são um descarte, mas também fazem parte da família humana e da família dos filhos de Deus".

"Que Jesus os abençoe e que a Virgem Santa cuide de vocês. Por favor, não se esqueçam de rezar por mim", finaliza o Papa.

Na mensagem enviada, na última quarta-feira (20/03), aos participantes de um encontro dos bispos fronteiriços da Colômbia e da Costa Rica e dos bispos do Panamá sobre a emergência no Darién Tapón, o Pontífice encoraja a todos "a trabalhar incansavelmente para que seja possível erradicar essa indiferença, de modo que, quando um irmão ou irmã migrante chegar, encontre na Igreja um lugar onde não se sinta julgado, mas acolhido; onde a fome e a sede possam ser saciadas e a esperança reavivada".

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Fonte: Vatican News

08 março, 2024

Dia Internacional da Mulher!


 

Dia Internacional da Mulher, 08 de março.


Gostamos sim!

Gostamos sim de flores, elas são significativas "A paz é como uma flor frágil que tenta brotar entre as pedras da violência, então exige que se continue a afirmá-la com determinação, mas sem fanatismo; com coragem, mas sem exaltação; com tenacidade, mas de maneira inteligente" (Papa Francisco).

Gostamos sim de carinho porque somos manifestação de solidariedade “Quanto o mundo precisa de carinho hoje!” (Papa Francisco).

Gostamos sim de perfumes, nós transmitimos o perfume de uma vida santa inspirada no Evangelho “Nunca terminaremos de cumprir o mandato de difundir por todo o mundo o bom perfume de uma vida santa, inspirada na fascinante simplicidade do Evangelho” (Papa Francisco).

Gostamos sim do que é gostoso, como o vinho, porque sabemos que "o vinho é para todos, não apenas para os que têm mais oportunidades" (Papa Francisco).

Gostamos sim de sinceridade porque cultivamos a virtude que se traduz em uma conduta franca, verdadeira e leal, “Cultivemos «a sinceridade e a humildade do coração que nos dão uma visão honesta das nossas fragilidades e da nossa pobreza interior»” (Papa Francisco).

Gostamos sim e acreditamos na inclusão, acrescentar ajuda a construir a igualdade que tem relações com a liberdade, é o que fazia Jesus, acolhia a todas e a todos e com Ele ninguém se sentia excluído. “Nós sabemos disso, porém temos dificuldade em viver assim, por isso precisamos rezar, pedir uma mudança de mentalidade, de olhar, começando por nós mesmos" (Papa Francisco).

Gostamos sim de amar e ser amada, gostamos do amor, cultivamos lações de consanguinidade e de relações sociais. O amor nasce do encontro com a pessoa de Jesus que leva a missão, o amor “pode mudar o mundo, mas muda primeiro a nós mesmos” (Papa Francisco).

Gostamos sim ...

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Eu, Lucimar Moreira Bueno (Lúcia)

07 março, 2024

Rezemos juntos pelas Crianças!

Rezemos juntos pelas crianças que “se encontra a lutar contra doenças e dificuldades, no hospital ou em casa, quem é vítima da guerra e da violência, quem padece a fome e a sede, quem vive na rua, quem é forçado a combater como soldado ou tem de escapar como refugiado, separado dos seus pais, quem não pode ir à escola, quem é vítima de grupos criminosos, das drogas ou doutras formas de escravidão, dos abusos. Em resumo, todas aquelas crianças a quem, ainda hoje, é cruelmente roubada a infância. Escutai-as, ou melhor, escutemo-las, porque, no seu sofrimento, falam-nos da realidade, com os olhos purificados pelas lágrimas e com aquele tenaz desejo de bem que nasce no coração de quem viu como é feio, de verdade, o mal.” (Papa Francisco)

Primeira Jornada Mundial das Crianças

Primeira Jornada Mundial das Crianças
Tema: “Eu renovo todas as coisas” (Ap 21, 5)

Em sua mensagem para a 1ª Jornada Mundial das Crianças, Papa Francisco dirige a cada criança de um jeito todo dele, com muita ternura – “a ti, querida menina, a ti, querido menino, porque sois preciosos aos olhos de Deus, como nos ensina a Bíblia (cf. Is 43, 4) e tantas vezes o demonstrou Jesus.”



Leia a íntegra a mensagem para a 1ª Jornada Mundial das Crianças


Mensagem do Santo Padre Francisco para a 1ª Jornada Mundial das Crianças
(25-26 de maio de 2024)


Queridas meninas,
Queridos meninos!

Avizinha-se a vossa primeira Jornada Mundial, que terá lugar a 25 e 26 do próximo mês de maio, em Roma; por isso, pensei em enviar-vos uma mensagem. Fico feliz se a puderdes receber, pelo que desde já agradeço a quantos ajudarem a fazer-vo-la chegar.

Dirijo-a, antes de mais, a cada um de vós pessoalmente: a ti, querida menina, a ti, querido menino, porque sois preciosos aos olhos de Deus, como nos ensina a Bíblia (cf. Is 43, 4) e tantas vezes o demonstrou Jesus.

Ao mesmo tempo a mensagem é enviada a todos, porque todos sois importantes e, juntos – os de perto e os de longe –, manifestais o desejo que há em cada um de nós de crescer e se renovar. Lembrais-nos que somos, todos, filhos e irmãos e ninguém pode existir sem uma pessoa que o traga ao mundo, nem crescer sem ter outros a quem dar amor e de quem receber amor (cf. Francisco, Carta enc. Fratelli tutti, 95).

Assim todos vós, meninas e meninos, que sois a alegria dos vossos pais e das vossas famílias, constituís também a alegria da humanidade e da Igreja, na qual cada um representa o elo duma cadeia muito longa, que se estende do passado ao futuro e cobre toda a terra. Por isso vos recomendo que escuteis sempre com atenção as histórias dos adultos: da mamã, do papá, dos avós e bisavós! E ao mesmo tempo não esqueçais quem dentre vós embora tão pequeno já se encontra a lutar contra doenças e dificuldades, no hospital ou em casa, quem é vítima da guerra e da violência, quem padece a fome e a sede, quem vive na rua, quem é forçado a combater como soldado ou tem de escapar como refugiado, separado dos seus pais, quem não pode ir à escola, quem é vítima de grupos criminosos, das drogas ou doutras formas de escravidão, dos abusos. Em resumo, todas aquelas crianças a quem, ainda hoje, é cruelmente roubada a infância. Escutai-as, ou melhor, escutemo-las, porque, no seu sofrimento, falam-nos da realidade, com os olhos purificados pelas lágrimas e com aquele tenaz desejo de bem que nasce no coração de quem viu como é feio, de verdade, o mal.

Meus amiguinhos, para nos renovarmos a nós mesmos e ao mundo, não basta encontrar-nos entre nós: é necessário estar unidos a Jesus. D’Ele recebemos tanta coragem! Está sempre perto de nós; o seu Espírito precede-nos e acompanha-nos pelos caminhos do mundo. Jesus diz-nos: «Eu renovo todas as coisas» (Ap 21, 5); são as palavras que escolhi como tema para a vossa primeira Jornada Mundial. Estas palavras convidam a tornar-nos ágeis como crianças no acolhimento das novidades suscitadas em nós e ao nosso redor pelo Espírito. Com Jesus, podemos sonhar uma nova humanidade e trabalhar por uma sociedade mais fraterna e atenta à nossa casa comum, começando por coisas simples como saudar os outros, pedir licença, pedir desculpa, dizer obrigado. O mundo transforma-se antes de mais através de pequenas coisas, sem ter vergonha de realizar apenas pequenos passos. Com efeito, a nossa pequenez lembra-nos que somos frágeis e que precisamos uns dos outros enquanto membros de um único corpo (cf. Rm 12, 5; 1 Cor 12, 26).

Mais ainda! Sozinhos, queridas meninas e queridos meninos, não podemos sequer ser felizes, porque a alegria cresce na medida em que a partilhamos: nasce com a gratidão pelos dons que recebemos e, por nossa vez, comunicamos aos outros. Quando guardamos só para nós o que recebemos, ou até fazemos uma birra para conseguir esta ou aquela dádiva, na realidade esquecemo-nos de que o maior dom somos nós mesmos, uns para os outros: somos nós a «prenda de Deus». Os outros dons servem apenas para estar juntos; se não os utilizamos para isso, seremos eternos insatisfeitos e nunca nos bastarão.

Pelo contrário, se estivermos juntos, tudo é diferente! Pensai nos vossos amigos: como é bom estar com eles, em casa, na escola, na paróquia, no patronato, em qualquer lugar; brincar, cantar, descobrir coisas novas, divertir-se, todos juntos, sem deixar ninguém para trás. A amizade é lindíssima e só cresce assim, na partilha e no perdão, com paciência, coragem, criatividade e imaginação, sem medo nem preconceitos.

Quero agora confiar-vos um segredo importante: para sermos verdadeiramente felizes, é preciso rezar, rezar muito, todos os dias, porque a oração liga-nos diretamente a Deus, enche-nos o coração de luz e calor e ajuda-nos a fazer tudo com confiança e serenidade. Também Jesus sempre rezava ao Pai. Sabeis como Lhe chamava? Na sua língua, chamava-Lhe simplesmente Abbá, que significa Papá (cf. Mc 14, 36). Façamo-lo também nós! Senti-Lo-emos sempre perto de nós. Assim no-lo prometeu o próprio Jesus, quando nos disse: «Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles» (Mt 18, 20).

Queridas meninas, queridos meninos! Sabeis que em maio nos encontraremos em grande número em Roma; encontrar-nos-emos precisamente convosco, que vireis de todo o mundo! E assim, para nos prepararmos bem, rezando, recomendo-vos que useis as mesmas palavras que Jesus nos ensinou: o Pai nosso. Rezai-o todas as manhãs e todas as noites; e fazei-o também em família, com os vossos pais, irmãos, irmãs e avós. Mas não o reciteis como uma fórmula… Fazei-o pensando nas palavras que Jesus nos ensinou. Jesus chama-nos e quer-nos protagonistas, com Ele, desta Jornada Mundial, construtores dum mundo novo, mais humano, justo e pacífico.

Ele, que Se ofereceu na Cruz para nos reunir a todos no amor, Ele que venceu a morte e nos reconciliou com o Pai, quer continuar por nosso intermédio a sua obra na Igreja. Pensai nisto de modo particular vós que vos preparais para fazer a Primeira Comunhão.

Caríssimos, Deus, que desde sempre nos amou (cf. Jr 1, 5), vela por nós com o olhar do mais amoroso dos papás e da mais terna das mamãs. Ele nunca Se esquece de nós (cf. Is 49, 15), e cada dia acompanha-nos e renova-nos com o seu Espírito.

Juntamente com Maria Santíssima e São José, rezemos com estas palavras:


Vinde, Santo Espírito,
mostrai-nos a vossa beleza
refletida nos rostos
das meninas e meninos da terra inteira.
Vinde Jesus,
que renovais todas as coisas
e sois o caminho que nos conduz ao Pai,
vinde e ficai connosco.
Amen.


Vaticano, 2 de março de 2024.

FRANCISCO

06 março, 2024

“Na Faixa estão morrendo de fome e Netanyahu é o responsável”. Entrevista com Philippe Lazzarini

“A carestia é induzida e é fácil reverter: basta abrir as passagens”, explica Philippe Lazzarini, o Comissário geral da UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinos, nesta entrevista ao La Stampa.


A entrevista é de Uski Audino, publicada por La Stampa, 02-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Conseguiu entender o que aconteceu com o massacre que custou a vida de 112 palestinos durante o trânsito do comboio de bens alimentares? Circulam diferentes versões. Qual é a sua?

Não tenho outros detalhes além do que ouvi pela mídia, mas tenho certeza que as investigações nos contarão o que aconteceu. É chocante que centenas de pessoas famintas tenham sido mortas enquanto esperavam desesperadamente os alimentos. A fome ameaça o norte de Gaza e, como UNRWA, não conseguimos mais levar ajudas desde 24 de janeiro. Quando tentamos novamente no início de fevereiro o nosso comboio foi bloqueado pelo exército israelense. Eu não tenho uma versão pessoal dos fatos, mas sei que o transporte de dois dias atrás não foi organizado nem pela ONU, nem pela UNRWA, nem por nenhuma associação humanitária conhecida. Parece que há uma iniciativa de outra natureza por trás.

De que natureza?

Nessa fase não faço suposições. Os fatos só podem ser apurados através de uma investigação séria, um acesso adequado ao local, um interrogatório adequado a quem dirigia o transporte e escutando testemunhas oculares.

Como está progredindo a assistência humanitária em Gaza neste último período?

Há semanas que nós e os especialistas da FAO falamos sobre uma iminente carestia. Em relação a essa situação de emergência e, apesar do Tribunal Internacional de Justiça de Haia ter pedido um esforço maior, aconteceu o contrário. A assistência humanitária caiu em média 50% em fevereiro em comparação com janeiro.

Por que diminuiu?

Faltou a vontade política. Existem dois acessos a Gaza atualmente operacionais: Rafah e Kerem Shalom. O segundo é a aquele permite maior capacidade de trânsito, mas está regularmente fechado quer por manifestações, quer devido a um sistema de fiscalização extremamente intrincado. Por exemplo, um caminhão vindo do Egito leva de cinco a sete dias para entrar. No fundo, falta a vontade.

De quem?

Se Israel quisesse, o acesso às travessias poderia ser mais rápido. Antes de 7 de outubro transitavam 700 veículos pesados por dia. Hoje temos uma média de 100-150 e nem todos os dias. Se houvesse a vontade de abrir outras passagens, por exemplo em Karni ou Erez, no Norte - onde atualmente temos uma população encurralada e faminta – poderíamos enfrentar a situação. Essa é uma situação puramente ‘manmade’, isto é, induzida pelo homem, artificial. Eu nunca vi na história recente um lugar onde a carestia fosse provocada artificialmente.

O que você quer dizer com carestia induzida?

Quero dizer que é criada por um sistema de segurança extremamente rígido. Se fosse afrouxado, o problema da fome poderia ser resolvido. É muito mais fácil enfrentar a fome em Gaza do que no Sahel, onde é ligada a condições ambientais. Aqui a resposta é conhecida: basta abrir as passagens e deixar entrar os comboios para prestar assistência às pessoas.

O governo israelense fez graves acusações contra a UNRWA, alegando que 12 dos seus colaboradores estariam supostamente envolvidos no massacre de 7 de outubro. Como você responde?

Quando tomei conhecimento em 18 de janeiro fiquei chocado. O caso foi levado muito a sério e não só as pessoas acusadas foram demitidas, mas denunciei tudo ao Secretário-Geral da ONU que abriu uma investigação independente. Estão em curso de revisão também os procedimentos do sistema de gestão de riscos, sob a orientação da ex-ministra francesa Catherine Colonna. Em breve teremos os resultados e estamos prontos para melhorar conforme necessário. Mas eu quero ser claro: estamos falando apenas de acusações.

Quais foram as consequências dessas acusações para vocês?

Cerca de 16-18 países congelaram as suas contribuições para a UNRWA. A menos que algo mude, a capacidade da Agência para enfrentar a pior crise humanitária da região ficará comprometida. Não poderemos fornecer serviços essenciais, como educação, a Jordânia, Síria, Líbano e Cisjordânia, onde há milhares de crianças e 450 milhões de dólares correm risco de congelamento.

O governo Netanyahu afirma que a UNRWA está comprometida com o Hamas e afirma que o seu data center ficava sob sua sede na cidade de Gaza. Como você explica isso?

Os israelenses nunca nos procuraram com as suas acusações, sempre as transmitiram pelas redes sociais ou pela TV. A acusação do data center é uma afirmação, mas nunca compartilharam conosco as provas. Quando for possível ter acesso a Gaza, será necessário realizar uma investigação séria sobre os túneis e a seus acessos. Enquanto isso, posso dizer que desde o início da guerra mais de 400 pessoas foram mortas enquanto se abrigavam sob a bandeira da ONU e essa é uma violação grave que exigiria uma investigação internacional.

Por que o governo israelense quer a sua demissão?

Israel quer desmantelar a UNRWA porque se tornou um símbolo dos direitos dos refugiados palestinos e dos seus pedidos de um percurso político. O pedido de demissão é a etapa preliminar para eliminar a Agência.

A UNRWA pode ser substituída agora?

A nossa não é apenas uma organização humanitária, mas também oferece educação. Só em Gaza, cerca de 300 mil crianças frequentam a nossa escola. O único que pode nos substituir é um estado, que agora não existe. Seria um erro terrível sacrificar o futuro de milhares de meninas e meninos. A alternativa é crescer no trauma, a melhor receita para aumentar ódio, violência e ressentimento.

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Fonte: IHU